terça-feira, 30 de junho de 2015

Delegado: fato novo não altera apurado na ‘Machadada’

O delegado Paulo Cassiano diz que perícia comprovou que voz na gravação é de Carla Machado


“O que importa é que as provas eram lícitas e continuam sendo lícitas”, disse o delegado da Polícia Federal (PF) Paulo Cassiano Júnior, sobre a nova versão apresentada por Jakson Meireles para justificar as gravações feitas pelo mesmo, que levaram à prisão em flagrante da ex-prefeita de São João da Barra, Carla Machado, e do candidato à vice Alexandre Rosa (PMDB), em 3 de outubro de 2012. Cassiano garantiu que a mudança do depoimento de uma das principais testemunhas da “Operação Machadada” em nada muda o que foi apurado à época.

Para o ex-vereador Zezinho Camarão, “toda esta mudança de rumo foi arquitetada pela própria Carla Machado”. Ele destacou que a entrevista no programa dela, sábado, na Campos Difusora, na qual Jackson apresentou uma nova versão do caso, as perguntas foram direcionadas para que ele respondesse apenas o que convinha à ex-prefeita. “Está claro para qualquer um que a entrevista foi manipulada. Agora, ele vai ter que provar tudo o que disse nesta nova versão”, ressaltou Camarão.

O delegado Paulo Cassiano afirmou ter sido procurado à época da Operação por Camarão e pelos senhores Rodrigo Rocha e Jakson Meireles. “Eles apresentaram algumas gravações que no entendimento deles revelavam compras de votos. Instaurei inquérito, apurei os fatos e não tive conhecimento do recebimento de qualquer dinheiro pelos denunciantes”.

Cassiano destacou que pouco depois da denúncia vir à tona, o próprio advogado da ex-prefeita solicitou que fosse feita perícia no áudio. “As gravações foram periciadas em juízo e ficou provada que a voz de quem aparecia comprando votos era da ex-prefeita”.

Para o delegado, “esse assunto está encerrado, porque para a Polícia Federal as novas declarações de Jakson Meireles não trazem nenhum prejuízo às provas”. No entanto, ele assinala que a nova postura de Jakson caracteriza falso testemunho. “Há um crime que precisa ser esclarecido e estaremos – eu mais os dois outros delegados que trabalharam no caso – nos reunindo com a delegada titular, Carla de Melo Dolinski.

Insultos – À época da Operação Machadada, a ex-prefeita Carla Machado representou contra Paulo Cassiano Júnior junto ao Ministério da Justiça, que abriu sindicância e constatou que as reclamações da ex-prefeita não procediam.

No último final de semana Carla Machado voltou a fazer ataques contra o delegado, desta vez em sua rede social, apontando-o como “covarde” e “arbitrário”, dizendo ainda que foi presa ilegalmente por Paulo Cassiano. O delegado preferiu não se manifestar sobre os novos insultos. Disse apenas: “fiz aquilo que me cabia fazer e tenho consciência disso”.
Foto: Campos 24 Horas/Reprodução de O Diário/Show Francisco



Petroleiro confessa que mulher morreu após briga, mas é solto

Delegado revela que petroleiro alegou que não teve a intenção de matar mulher



(Atualização às 17h40 – 29/06) – Em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (29), o delegado titular da 134ª DP/Centro, Geraldo Rangel, disse que estranha a versão do petroleiro Clóvis Oliveira Souza, de 37 anos, marido da comerciária Eligia Rosário Ambrósio Von Held, de 29 anos, que foi encontrada morta dentro de sua casa, no Parque Imperial, em Campos.

De acordo com o delegado, durante o depoimento, o petroleiro confirmou que a mulher morreu após uma briga, mas que não teve a intenção de matá-la. O delegado ainda revelou que a briga foi iniciada porque o petroleiro chegou tarde à sua casa dias antes.

“Ele disse que não teve a intenção de matar a mulher, mas confirma a existência da briga. Em decorrência da briga, ele informou que caiu da cama em cima dela e que sua mão bateu no pescoço de Eligia. O marido da vítima percebeu que ela tinha morrido, saiu de casa e foi para casa de uma irmã. A polícia só tomou ciência do caso por volta das 15h deste domingo”, contou o delegado, que acrescentou.

“A irmã entrou em contato com os advogados que perceberam que ele deveria responder criminalmente. O que muito me estranha é que ele não chamou, nem tentou nenhum tipo de socorro para Eligia, nem mesmo a polícia no dia do ocorrido. O casal não tinha filhos e não tinha testemunhas na casa. Vamos aguardar a prova do laudo técnico do local e de necropsia para ver se há possibilidade da história do marido ser verdade. Os laudos devem ficar prontos em aproximadamente 30 dias. O local aponta indícios de violência”, concluiu o delegado Geraldo Rangel.

Geraldo Rangel ainda frisou que o caso foi registrado como homicídio doloso na 134ª DP/Centro. O petroleiro prestou depoimento e foi solto, visto que, de acordo com a lei, quem comete um homicídio e se apresenta espontaneamente à polícia, mesmo estando dentro do prazo de 24 horas, deve responder em liberdade.


(Atualização às 13h – 29/06) – Na manhã desta segunda-feira(29), o Campos 24 Horas foi informado que, no IML, teria sido verificado que o pescoço da vítima não estava quebrado, hipótese que havia sido levantada por um dos advogados do marido da vítima.
Na verdade, exames teriam constatado que a morte se deu por “ação contundente”, e que a vítima ficou com os “olhos hemorrágicos”. Agora, a polícia vai investigar se a queda da cama alegada pelo marido deu causa à morte.

Como aconteceu
A comerciária Eligia Rosário Ambrósio Von Held, de 29 anos, foi encontrada morta dentro de sua casa, no Parque Imperial, em Campos. O corpo de Eligia foi encontrado na tarde deste domingo(28), por volta das 15h30, ao lado da cama de um dos quartos da casa. A polícia foi avisada do crime pelo advogado do marido da vítima, um petroleiro de iniciais C.O.S., de 37 anos, que afirma ter ocorrido um acidente. Segundo ele, estava discutindo com a mulher quando ela levou uma queda da cama.

O advogado do petroleiro esteve na 134ª DP/Centro e relevou que o seu cliente o procurou e disse que a mulher havia morrido. A polícia enviou uma equipe ao local e constatou a morte.

C.O.S. trabalha na Petrobras como supervisor de plataforma. Ele teria alegado para o advogado que ficou em pânico após constatar que a mulher havia morrido e saiu de sua casa. A morte ocorreu na noite de sábado e a polícia foi avisada somente na tarde deste domingo.

Petroleiro se apresenta com advogado


O petroleiro chega a 134ª DP para ser interrogado (Foto: Filipe Lemos/ Campos 24 Horas)


O advogado Leandro Leitão

O petroleiro se apresentou à polícia na noite deste domingo, por volta das 20 horas. Ele chegou a 134ª DP/Centro acompanhado do advogado Leandro Leitão, que falou aoCampos 24 Horas. De acordo com o advogado, o casal discutiu e a mulher caiu da cama. O advogado alega que foi um acidente e descarta a hipótese de que seu cliente teve a intenção de matar.

“Foi um acidente. Ele(se referindo ao cliente) falou comigo que foi um acidente. Ela caiu, bateu com a cabeça ao chão e passou mal. Ela caiu da cama. Tanto é que nas fotos tiradas pela perícia, ela está ao lado da cama. Segundo a perícia comentou, ela quebrou o pescoço”, afirma o advogado, que admitiu que o casal estava discutindo quando a vítima caiu da cama. “Eles tiveram uma discussão, estavam na cama, ela caiu e ele caiu por cima dela, e ela quebrou pescoço”, disse.

Perguntado por que o petroleiro saiu de casa sem antes buscar socorro médico para a mulher, o advogado alegou que seu cliente ficou em pânico ao perceber que sua mulher havia morrido.
“Ele viu que ela estava morta e ficou naquela situação, ficou em pânico. Ligou pra irmã dele e disse –ela está morta. Porque ele tem curso nessa área, ele tem curso de salvatagem e identificou que ela estava morta”, frisou o advogado.
O petroleiro foi liberado após prestar depoimento. O delegado responsável pelo caso ainda não se pronunciou. Ele deverá aguardar o resultado da perícia para saber a causa da morte e se a vítima tinha, além do pescoço quebrado, outros ferimentos.


Petroleiro deixando a delegacia após prestar depoimento

Vizinhos não ouviram a discussão
Um vizinho disse ao Campos 24 Horas que não ouviu nada que pudesse levantar suspeitas, como discussão ou gritos.

As primeiras informações são de que Eligia trabalhava como vendedora em uma loja em um shopping. O casal morava há cerca de seis meses na casa situada na Rua Maria Blandino de Melo, no Parque Imperial. A família dela é de Itaocara.
Foto: Filipe Lemos / Campos 24 Horas/Show Francisco



segunda-feira, 29 de junho de 2015

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"WAGNÉR BARROSO"!

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